A artrose do joelho é uma doença bem comum e afeta em torno de 50% das pessoas com idade acima dos 50 anos. É claro que a depender de fatores genéticos do sexo e do estilo de vida, a artrose pode ser leve, moderada ou grave.
Em geral nos casos leves e moderados, o uso de medicamentos, controle do peso e exercícios físicos podem controlar os sintomas e garantir ao paciente uma excelente qualidade de vida.
Mas existem casos bem graves e o desgaste dos “amortecedores” do joelho incluindo a cartilagem hialina e os meniscos é muito acentuado causando o contato entre os ossos, fato que leva a muita dor, inchaço, derrame articular, deformidade no eixo do membro inferior e a um grande comprometimento do movimento e da qualidade de vida do paciente. Nesses casos, as medidas conservadoras acima já não garantem o controle da dor e o paciente sofre bastante.
Mas a medicina e a ciência não param e mesmo nos casos graves ainda existe uma possibilidade de melhora para estes pacientes através de um procedimento cirúrgico chamado ARTROPLASTIA, onde os elementos desgastados são substituídos por próteses com componentes metálicos e de polietileno.
A artroplastia pode ser parcial quando apenas uma parte do joelho é substituída ou total, quando toda a articulação recebe a prótese. A indicação vai depender da característica de cada joelho e da avaliação do especialista.
Por se tratar de uma cirurgia de grande porte realizada geralmente em pacientes de mais idade, se faz necessário um preparo rigoroso do paciente com exames laboratoriais, avaliações de outros especialistas como o cardiologista, o dentista, o médico vascular e o anestesista. Além disso é preciso contar com um hospital com suporte de UTI para a realização do procedimento. Todos estes cuidados são para garantir a segurança do procedimento e a diminuição dos riscos de complicações.
Após o procedimento o acompanhamento de um profissional de fisioterapia é fundamental para uma reabilitação precoce e otimizada.